Internetando, digo a verdade, sou mais história em quadrinho. Da época de ouro da HQ. Lá entre os anos 40 e 50. Depois veio Stan Lee, romance gráfico, tudo, as coisas e as pessoas, ficaram excessivamente sérias. Tudo bobagem. Foucault e Derrida nunca se preocuparam com essas coisas. Nem mulheres nuas e peladas, nem com o Doll Man, o Homem-Bala, Manolita, Meia-Noite, Brucutu e Dick Tracy.
Will Eisner é o santo padroeiro dessa gente toda, dessa época que se foi. Chegou até mesmo, num dia menos inspirado, a perpetuar o primeiro romance gráfico. Se visse o que Alan Moore e o Frank Miller e o Art Spiegelman fizeram com o gênero, deixaria serenamente que o Espírito encerrasse seu expediente se casando afinal com Helen Dolan além do mais com a benção do Comissário Dolan. E fim de história. Em quadrinho.
Almocei uma vez com Will Eisner. Todos brasileiros almoçaram uma vez com Will Eisner. Ele nunca disse não a um festival de HQ, fosse no Rio, São Paulo ou Guarapuçaú. Nem todo brasileiro tem, no entanto, dois desenhos do Espírito incentivando-o, como é meu caso, a "keep up the good fight". Estão lá em casa. Emoldurados e pendurados na parede de meu quarto-escritório.
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